dormir
não
sem qualquer resistência
a
tão sutil fração de suicídio
e,
por
desejar
profundo,
atingir
a
superfície de si
sonhar
como
quem já é
para
estar sem fundamento
e,
em não caber,
deixar-se
andar livremente
para
mais saber
quanto
mais se é sonhado
despertar
sem
decapitar o sonho
condenado
ao dia
por
ter drogado a noite
e,
ao longo dessa
debilíssima
vigília,
continuar
despertando